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«O Paradigma Antrotecnológico»
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Tipos de Locomoção Aquática

1º - Flutuação

 

  Ao longo dos anos o Homem foi desenvolvendo a arte de navegar em meios aquáticos e com essa arte foram evoluindo os barcos que hoje em dia podem atingir dimensões, visuais e performances que, talvez nunca antes teriam sido imaginadas.

  Tal evolução só foi possível graças a uma característica muito importante dos barcos, a flutuação sendo esta resultante da diferença de densidades entre a água e o barco. Assim mesmo que o barco seja feito com materiais mais densos que a água flutua na medida em que o volume de água deslocado pela embarcação é mais pesado que o barco. Isto resulta do volume de ar existente dentro do barco. Os barcos muito grandes necessitam até, para terem estabilidade na água, de um lastro, ou seja, uma base pesada do navio para lhe conferir estabilidade.

Veleiro a flutuar

2º - Submersão

 

  Esta é uma característica apenas suportada por submarines e funciona da seguinte maneira:

  O submarino possui compartimentos próximos ao casco, chamados tanques de lastro, que se enchem de água para que o submarino possa submergir. À medida que vão enchendo, os tanques aumentam a densidade, ou massa volúmica, da embarcação até que se torne igual ao do líquido que ele desloca pois, apenas com densidades iguais, o sistema está em equilíbrio e o ar interno não impulsiona o submarino para cima.

  Para emergir basta efectuar o procedimento contrário, isto é, expulsar a água dos tanques de lastro.

3º - Propulsão

  Até à invenção e aplicação do motor a vapor, as embarcações até ao século XIX, eram movidas apenas através da força do vento nas velas ou força humana.

  A partir do século XVI, o grande número de canhões utilizados em barcos e navios nas grandes guerras tornaram a facilidade de manobragem uma característica secundária face ao seu peso; o que levou a total predominância de navios de guerra movidos a partir das suas velas.

  O desenvolvimento do barco a vapor foi um processo complexo, sendo que o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Pouco tempo depois surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento (cerca de 13.72m).

  A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século XIX, muito graças ao desenvolvimento do condensador que veio reduzir a necessidade de água fresca e do motor de expansão de múltiplos estágios que trouxe um acréscimo considerável de rendimento. Deste modo a roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice.

  Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração desta nova tecnologia no navio de 100 pés (+/- 30.41m) "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração barcos de alta velocidade na primeira metade do século XX.